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Nome de Verruck é especulado como candidato a prefeito da Capital

 

Jaime Verruck, secretário de estado, que se filiou ao PSD

O secretário estadual de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência e Tecnologia, Jaime Verruck, entrou a semana com seu nome especulado para ser candidato a prefeito de Campo Grande, assim que foi anunciado sua filiação ao PSD. No dia seguinte, ele negou e afirmou que não nutre esse desejo pessoal.


Mesmo assim, o assunto causou certo furor, visto que há muito tempo Verruck tem sido visto como plano B do tucanato caso haja algum acidente de percurso com a candidatura do deputado federal Beto Pereira. 

Claro, a construção de uma candidatura como a de Verruck seria trabalhosa, visto que sua experiência no campo da política de massas é quase zero. 

A classe política que vive na órbita do PSDB tem emprestado apoio efetivo a Beto, mas ainda não se sente seguro de que ele é, de fato, o nome que vai empolgar. Isso é normal em fase de pré-campanha.

Pereira tem se esforçado, circulando pela praça, mostrando seu discurso, seu currículo, sua biografia, enfim, tentando criar vínculos com o eleitorado para mostrar que está preparado para ser prefeito.

Mas mesmo assim o nome de Verruck surge num bom momento. Mesmo que ele não seja candidato a nada, sinaliza que tipo de gestor Campo Grande está precisando para superar a crise histórica que vem de há muito tempo. A cidade está caotizada.

 O nome de Verruck areja o cenário e suscita comentários porque ele tem um perfil muito semelhante a do governador Eduardo Riedel no quesito preparo, honestidade e competência administrativa.

Talvez seu nome surja como uma forma de estabelecer relações políticas no imaginário social de que a Capital não pode mais ser entregue ao populismo, como fica claro com vários nomes que estão circulando e que, provavelmente, disputarão as próximas eleições.

Vejo que a imprensa e os institutos de pesquisa tem gasto muita tinta e muita saliva com personagens que são mais do mesmo. Claro que numa democracia a escolha é do eleitor, mas não custa introduzir elementos de avaliação crítica sobre os nomes em circulação até para suscitar debates e ver se dessa fricção saí faísca.

Verruck, nesse caso, é um mero sinal do que a cidade precisa. Não precisa ser ele, mas alguém com o mesmo perfil certamente dará um alento.