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JANJO É O NOVO DONO DE CAMPO GRANDE

 

Deputado Lídio Lopes (Patriota), popularmente conhecido como "Janjo"

Esqueçam dona Adriane Lopes, que costuma usar a fantasia de prefeita de Campo Grande, mas apenas serve como enfeite para vocalizar um discurso feminista meio tonto, falar de obras que não conhece nem nunca viu, ao mesmo tempo em que usa a religião como instrumento político para mostrar uma virtude pessoal que não tem e nunca teve.

Esqueçam os senhores vereadores, principalmente o presidente da Câmara Municipal, o Carlão Brucutu, que cada vez mais se presta a ser mero serviçal de uma administração que se converteu numa seita familiar, cujo evangelismo é o do venha a nós o reino da prosperidade, não se importando que o dinheiro do “dízimo” é aquele do contribuinte.

Esqueçam tudo. Esqueçam as instituições, esqueçam as leis. Esqueçam os ritos formais da hierarquia e da linha de comando de qualquer gestão. Limpem a cabeça.

É importante saber que a partir de agora habemus um novo donatário. Ele manda em tudo. Está em todas. Nas horas vagas atende pelo nome de Lídio Lopes e diz que é deputado estadual, mas no tempo integral ele é conhecido pela população como “Janjo”, uma referência à Janja, mulher de Lula, que, de acordo com o próprio PT, além de cuidadora do Presidente, assenhorou-se do poder como nunca se vira antes na história deste País.

O povo fala: “quem manda na prefeitura de Campo Grande é o Janjo”. Ele está em todas. Seu nome está nas ruas, becos e bocas. Todos sabem.

Qualquer referência a acordos com empreiteiras, pagamentos de faturas atrasadas, esquemas políticos, nomeações, enfim, em qualquer nicho de poder, lá está ele, gerenciando o dia a dia da cidade, enquanto dona Adriane faz pose, critica o machismo tóxico (sem saber do que se trata), promove rodas de orações em pleno expediente, embora todos saibam que tudo isso é atuação fake, ou melhor, um teatro de marionetes que conta uma história muito conhecida de todos.

A prefeita é mera subalterna de Janjo, o maridão. Ela é uma pastora meio abilolada, uma simples dona de casa, que teve a sorte (?) de cair de paraquedas no gabinete da prefeitura quando, num gesto tresloucado, Marquinhos Trad abandonou o front para tentar ser governador do Estado. Deu tudo errado. Campo Grande não tem sorte.

Janjo ainda controla a quase totalidade da imprensa por meio de contratos beija-mão. Mas chegará um momento em que tudo vai transbordar. É só uma questão de tempo.

Agora ele está metido na eleição dos membros do Conselho Tutelar de Campo Grande, que acontecerá em 1º de Outubro.

Ele foi flagrado participando de cultos da Igreja Assembleia de Deus pedindo votos para seus candidatos, recebendo inclusive agradecimentos por estar utilizando o Consórcio Guaicurus para atrair eleitores. Tudo foi gravado, televisionado e difundido como se isso fosse algo natural no mundo dos vivos. Só este acontecimento mereceria contundentes procedimentos da Câmara e do Judiciário. Mas até agora nada.

Como todos sabem, o transporte coletivo de Campo Grande está entre os melhores do mundo (ironia), a tarifa é um escândalo, mas Janjo está tentando jogar um pedacinho dessa conta para respaldar candidatos de sua preferência para o Conselho Tutelar, numa clara tentativa de aparelhar o órgão para ser um braço auxiliar na campanha de reeleição de Dona Adriane.

Os mais de 100 candidatos para ocupar 40 vagas (titulares) serão escolhidos pelos eleitores da cidade. O voto é facultativo. Nos anos anteriores, dos mais de 600 mil eleitores do município, cerca de 20 mil participaram.

Nada contra apoio pessoal, isso é do jogo. Mas Janjo entrou no processo fazendo uso da máquina para aplainar o terreno, cascalhar e, se possível, asfaltar com casca de ovo esse processo eleitoral.

Está fazendo campanha sem escrúpulos. O Ministério Público está quieto. Até quando? Até o dia da eleição prometem-se ações contra os abusos de poder perpetrados pelos irmãos de fé.

Tá feio, Campo Grande, alguém precisa fazer alguma coisa para segurar essa gente perigosa.

Vai vendo...