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Eleição de Campo Grande deve romper o ciclo populista


Os nomes de candidatos para a prefeitura de Campo podem animar a militância dos partidos e da imprensa, mas eles não são definitivos, podem desaparecer na irrelevância ou ganhar musculatura para uma disputa acirrada. Não há nada fechado

Estamos na fase das prévias. Ou melhor: das especulações distrativas . O importante é que os eleitores comecem desde já identificar aqueles que trazem consigo a maldição do populismo, pois a ruína de Campo Grande tem causa específica. Acho que essa gente deve ser banida. A hora de se pensar nisso é agora.

Desde Alcides Bernal, passando por Gilmar Olarte, voltando a Bernal, entrando em Marquinhos e caindo no colo de dona Adriane Lopes, o populismo  que junta clientelismo, patrimonialismo, empreguismo e corrupção) tem aumentado o buraco das contas públicas, gerado ineficiência e multiplicado propagandas de mau gosto.

Se queres ver um monumento em homenagem à malandragem, veja à sua volta...

A administração da cidade tem vivido momentos de caos e terror, e a população parece atônita, contentando-se com pouco, acostumando-se com dancinhas que borbulham nas redes sociais como se a coisa séria fosse.

Como não há campanha, tudo gira em torno de conversas de boteco.

De todos os nomes que pipocam aqui e ali, ou são anunciados em festivas reuniões partidárias, precisam passar por algum escrutínio de competência, conhecimento técnico, sensibilidade com o atual momento social e econômico, longe do lenga-lenga demagógico que anima nossos auditórios midiáticos.

A soma de administrações catastróficas resulta no atual cenário que leva os eleitores da cidade a esse desânimo estrutural, que indica um futuro cada vez mais sombrio e indesejado.

É preferível não fulanizar o quadro de disputa, mas se a classe política não tem nada de novo a oferecer para a disputa (se os nomes que circulam são esses mesmos que estão por aí) , não há dúvida: estamos perdidos.