O inimaginável aconteceu: o governador Reinaldo Azambuja provocou uma cisão entre os produtores do Estado. Trata-se de um acontecimento histórico, que culmina num intenso desgaste em torna das políticas governamentais em voga.
No próximo dia 29, às 14 horas, o Movimento dos Produtores Independentes, fará protesto em frente à governadoria - rompendo com a Acrisul (comandada por Jonathan Barbosa) e Famasul (sob a presidência por Maurício Saíto), ambas alinhadas ao Governo do Estado - para protestar contra o aumento da carga tributária (ICMS, ITCD), mudanças nos programas do Fundersul e Novilho Precoce e indecisões em torno da questão da invasão de terras indígenas.
A campanha - intitulada "Traição Não" - espalhou outdoors nos principais pontos da cidade, adesivos e produziu um vídeo que está viralizando nas redes sociais.
De acordo com algumas lideranças do Movimento não pode contar a Acrissul porque o presidente, ex-deputado Jonathan mantém relações fisiológicas com o Governo, tendo nomeado dezenas de parentes em vários órgãos públicos. "Ele não tem o mínimo interesse em atender a classe, já que a preocupação é outra".
O presidente da Famasul, Maurício Saito, de acordo com as críticas, é "subalterno do secretário de Governo, Eduardo Riedel", sem autonomia para decidir qualquer assunto que interesse a categoria. "A diretoria da Famasul está rachada", comentam.
A Casa Civil comentou que esse movimento não prosperará porque "o que eles querem mesmo é resolver a questão do Novilho Precoce, o resto é só espuma. Estamos estudando o assunto para apresentar uma proposta", afirmou.