Uma nota publicada nesta segunda-feira na coluna Diálogo (Correio do Estado), de autoria da jornalista Ester Figueiredo, afirmando que "assessores legislativos estão sendo acusados de fumar maconha num estacionamento próximo ao prédio da Câmara Municipal" causou certa estridência no funcionalismo da Casa.
Há muito tempo o ambiente anda tenso por aquelas bandas da cidade. Por isso, deve ter funcionários tentando se acalmar de alguma maneira, utilizando uma droga que, para alguns, é apenas recreativa, e para outros, um verdadeiro caso de polícia.
Pode-se afirmar com certa segurança que há cada vez mais uma conveniente tolerância social com o uso de maconha no Brasil, principalmente com a liberação da canabis em vários países.
O STF já colocou a discriminação da maconha em pauta. O Ministro Gilmar Mendes inclusive propôs a liberação geral de todas as drogas. Quando ficou claro que ia prevalecer uma visão mais, digamos, libertária sobre o tema, Teori Zavascki (sempre ele) pediu vistas e sentou em cima do assunto. Só que dificilmente isso para as calendas.
Um dia, o País terá que conviver com esse dilema. A tendência é pró-discriminalização.
Ou seja: é possível que esse tipo de questão nem cause mais polêmica, visto que esses "assessores parlamentares" nem precisarão fumar no estacionamento. Provavelmente, terão um "maconhódromo" para curtir o fumacê numa boa.
Veja reportagem do El País sobre o tema AQUI