Newley diz que tudo que índio toca torna-se sagrado
“A lei deveria ser igual para todos. Infelizmente, não é isso que acontece. Assistimos indígenas invadirem fazendas produtivas e, quando são expulsos dessas mesmas terras, saem na condição de vítima e o proprietário da terra fica como vilão. Parece que ter uma propriedade rural no país passou a ser um crime”, afirmou o advogado criminalista Newley Amarilla, durante sua participação na mesa em que o tema foi debatido na Escola de Magistrados da Justiça Federal da 3ª Região (EMAG) , durante o “I Congresso Direito Ambiental Agrário, Portuário e Minerário”, realizado no auditório do TRF3 na semana passada .
“Em 1905, Marechal Rondon constatou que o tamanho das terras indígenas em MS correspondia a 6 mil hectares. Hoje, laudos apontam que a área destinada aos índios esta em torno de 100 mil hectares. Um verdadeiro disparate. Fica a impressão de que o índio consagra tudo aquilo que toca, tornando coisa sagrada. Isso só demonstra que essas análises técnicas da perícia são equivocadas e só olham o lado do índio. O prejuízo fica sempre para os produtores”, disparou Amarilla.
Para o advogado, existe ainda uma cultura no eixo Rio-São Paulo amplamente chancelada por setores da imprensa, que defendem a tese do índio como vítima e o fazendeiro como algoz.
Comento: Newley está correto. A grande imprensa brasileira, com raras exceções, não consegue compreender os conflitos indígenas de Mato Grosso do Sul fora das perspectivas dos filmes de bang-bang. É a desinformação misturada com a ignorância. Recentemente, em Caarapó, grupos indígenas banharam três policiais militares com gasolina e só não atearam fogo porque um pastor evangélico pediu desesperadamente que eles não cometessem esse crime. Nenhuma linha na imprensa. Nenhum comentário da esquerda. Nenhum artigo em jornal. A cegueira é total.