Enquanto o Brasil continua paralisado por uma guerra de narrativas ideológicas, um estado brasileiro do Centro-Oeste tem mostrado que é possível entregar resultados concretos sem muito barulho.
Longe da polarização que contamina o debate nacional, a região avança em áreas estratégicas como educação, geração de empregos, preservação ambiental e inclusão digital, com índices que já superam, em vários aspectos, a média nacional.
O dado mais relevante talvez seja a estabilidade administrativa. Enquanto grande parte do País está imersa em disputas partidárias, o governo de Mato Grosso do Sul optou por uma rota pragmática, centrada em resultados.
A escolha por uma gestão técnica, sem apelo às divisões ideológicas, tem se refletido em indicadores positivos e políticas públicas assertivas que resultam na melhoria da qualidade de vida da população.
Na educação, os avanços são mensuráveis, com todos os índices em crescimento acentuado. Mais de 62% das escolas estaduais já oferecem o ensino em tempo integral, com rede física reformada e base tecnológica em avanço, de acordo com comparações feitas com países desenvolvidos.
Além disso, os professores do Estado recebem a maior remuneração do País, algo que garante um ensino de qualidade e um aumento de desenvolvimento humano que terá reflexos nas próximas gerações.
No mercado de trabalho, uma política proativa na captação de grandes plantas industriais vinculadas à agroindústria, energia limpa e proteínas é nosso maior capital, com uma carteira do mercado privado que investe mais de 100 bilhões nessa base do crescimento estadual.
O segredo de MS está na contínua oferta de capacitação, tanto que o Estado opera em regime próximo ao pleno emprego, com sobras de oportunidades de trabalho e falta de mão de obra, com centenas de vagas na agroindústria, serviços e tecnologia.
Em MS, a agenda econômica caminha lado a lado com um compromisso ambiental que merece reconhecimento. O governador Eduardo Riedel tem conhecimento das interações ambientais e sabe que o caminho do desenvolvimento sustentável é irreversível.
Com criatividade e percepção, a idealização do Fundo Clima Pantanal, por exemplo, representa alternativa inovadora de monetizar a conservação ambiental que pode inspirar outros estados.
Hoje temos orgulho de ver autoridades nacionais elogiando essa iniciativa, especialmente em tempos em que a preservação da natureza se torna tema central nos debates globais, pois estudos indicam que esse é o caminho para que o futuro da humanidade seja uma junção de igualdade social, alto padrão de qualidade de vida e economia fortalecida pela sustentabilidade.
No campo do saneamento, o Estado também se destaca. O processo de universalização já indica como essa possibilidade será realidade nos próximos três anos, visto que reflete um esforço estruturado e planejado, capaz de ampliar a cobertura e o tratamento com eficiência e previsibilidade.
Trata-se de política pública com efeitos diretos na saúde e na qualidade de vida das nossas famílias.
Esse conjunto de ações não ocorre por acaso. O perfil da gestão estadual, com foco na governança, no trabalho e na inovação, contribui para a continuidade de políticas de longo prazo.
Mais do que carisma, a experiência e o compromisso com entregas concretas têm pautado a atuação do governador Riedel e sua equipe.
Vale lembrar o esforço deliberado do governo local em se manter distante de eventos que desgastam o debate, desviando-se do foco e das metas essenciais, com a valorização da cidadania.
A recusa em entrar em disputas de “nós contra eles” cria espaço para decisões mais técnicas e menos contaminadas por cálculos político-partidários de curto prazo.
Esse distanciamento, no entanto, não significa ausência de visão política. Ao contrário: trata-se de escolha estratégica que valoriza o papel do Estado como agente indutor de desenvolvimento e transformador de realidades sociais. A política, nesse caso, cumpre sua função de definir as prioridades dentro de um plano estratégico que busca, acima de tudo, o desenvolvimento.
O Brasil, mergulhado em crises recorrentes e radicalização, precisa olhar com atenção para modelos que escapam da lógica da autodestruição. Mato Grosso do Sul apresenta exemplo de como é possível avançar mesmo diante de um ambiente adverso.
Não se trata de idealizar o Estado, tampouco ignorar seus desafios. Há problemas a serem superados. Mas é forçoso reconhecer que há tentativa real de responder às demandas da população com soluções eficazes.
Que esse modelo inspire discussões produtivas sobre o futuro da gestão pública, sobretudo num País que se diz democrático e desenvolvido, que precisa encontrar resultados e não debates que não levam a lugar nenhum.
Felizmente, temos que reconhecer que a população compreendeu que o trabalho que estamos desenvolvendo é o melhor que nossa história já produziu.