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A palavra desistência começa a entrar no vocabulário de Adriane

Adriane Lopes, prefeita de Campo Grande, está avaliando jogar a toalha - 

A conjugação do verbo "desistir" começa a circular em alguns gabinetes da prefeitura de Campo Grande. A prefeita Adriane Lopes sentiu o baque dos últimos acontecimentos políticos, quando o sonho de ter o ex-presidente Bolsonaro no seu palanque se esvaiu e a senadora Tereza Cristina fingiu perplexidade com o desembarque do PL da nau comandada por Janjo.

Depois disso, Adriane entrou naquela mesma fase em que seu antecessor Marquinhos Trad jurava que estava falando com deus para tomar decisões na esfera terrena.

Agora é comum ver a prefeita investida na função de pastora e pedindo interferência divina a seu favor, numa clara demonstração de desespero com a falta de esperança com a coisa dos homens. Freud explica.

Nem destaco aqui sua queda nas pesquisas (mesmo porque ela nunca pontuou como se dizia, haja vista que nos bastidores todos sabiam como se produzem números positivos nos laboratórios da maldade).

Cercada por todos os lados, com a prefeitura afundando financeiramente, com apoiadores já buscando acordos com outras candidaturas (ninguém quer ficar longe do poder), a prefeita olha para céu com aquele olha vago que procurar algo e nada vê.

O fio de esperança que a move é surgir um fato novo, algo imponderável, que mexa com o tabuleiro e a coloque em condições de disputa. Por enquanto, o baixo astral reina e não há roda de oração que faça uma mágica transformadora da realidade.

Se nos próximos dez dias tudo permanecer como está: Rose Modesto e Beto Pereira avançando nos redutos de Adriane sem dó nem piedade, certamente o verbo desistir será conjugado em todos os modos.

Deus salve a rainha!