Senadora Tereza Cristina atua em silêncio a garante
o papel de personagem oculta do acordo Beto/Bolsonaro -
O acordo selado entre o PSDB e o PL para dar apoio à candidatura de Beto Pereira à prefeitura de Campo Grande é o assunto político do dia em Mato Grosso do Sul. É preciso reconhecer que foi uma jogada de mestre para um começo de campanha que prometia muitas emoções e agora será uma espécie de "acordão" de centro direita com resultado mais do que provável.
Deve ter muita gente em desespero total.
Azambuja e Riedel puseram a máquina pra rodar e assim tratoraram todo o processo, deixando Adriane Lopes e Rose Modesto sem escada com a brocha na mão. Hoje é um dia de choro e ranger de dentes. É a vida...
O mais engraçado - um dia a história vai mostrar em detalhes - foi a participação da senadora Tereza Cristina nesta jogada. Ela é o personagem oculto que riscou o fósforo para flambar a prefeita de Campo Grande em fogo forte.
De acordo com comentários de um velho sábio de nossa política Tereza Cristina & Companheiros chuparam a laranja e agora estão jogando o bagaço fora. Talvez agora Janjo baixe a bola e se convença de que política é um jogo para adultos.
Assim, a campanha para prefeitura da Capital entra num novo patamar. Será uma campanha xôxa? É provável. Como afirmei aqui anteriormente, talvez essa seja a maneira de enterrar o populismo rastaquera de vez, colocando a cidade num padrão administrativo adequado para as próximas décadas.
Olhando a coisa pela longa perspectiva, a dupla Azamba & Riedel está fazendo história. Quem sabe, eles encontraram o caminho para estabelecer o jeito sul-mato-grossense de se inserir no processo de modernidade, superando nossas adversidades herdadas pelo coronelismo do século XIX.
O tema dá uma boa tese acadêmica.