Havia um muro no meio do caminho
Havia um corpo estendido no chão
Era o princípio do fim da picada
Era o reverso da estrada no meio do nada
e da amplidão.
Havia um anjo torto no cimo, no tortuoso dorso de pedra
Caído em desolação
Arrastando-se feito gauche no topo da serra
Clamava de joelhos por Vida eterna e pedia não.
Queria só o abraço da vastidão do mundo
Pouco do que avistava sua visão
Queria tudo queria o mundo
Mas seu nome não era Raimundo