O amor é piegas
A poesia de amor tem essa biologia trêfega
As cartas de amor são ridículas
A paixão dura o instante do zap
As palavras assumem sua antropofagia trágica
Te amo
Não te amo
O desejo de querer o indizível
O beijo roubado
Os corpos arfantes
A dor invisível dos alfinetes
O dicionário inesgotável de cenas patéticas
Os movimentos ensaiados da pantomima lírica
Mas o amor é isso que você está vendo:
Te amo
Te odeio
A gente se vê por aí
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