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Luiz Orcirio Fialho de Oliveira: Sobre as eleições na Famasul

Em um dia normal de trabalho, na rotina das minhas atividades de pesquisas – redação de projetos, artigos científicos, relatórios de atividades, acompanhamento de alunos orientados, entre outras - recebo inesperada visita da produtora rural, médica veterinária e diretora da Famasul, Sra. Terezinha Candido. 

Entendendo ser uma visita técnica, conversamos sobre vários assuntos pertinentes à agropecuária, até ser surpreendido pelo honroso convite de participar da Chapa que estava sendo montada para futura disputa à composição da nova diretoria da Famasul.

Fiquei surpreso e “pedi um tempo para pensar” e consultar – família, empresa, amigos (as) produtores (as) rurais e entidades da qual participo. 

Após aprovação e apoio, decidi aceitar o convite. Incentivar a livre manifestação, o debate, a participação e a defesa dos direitos democráticos, entre tantos outros benefícios que uma eleição pode trazer à classe rural foram suficientes para minha convicta decisão.

Procurei me aprofundar em questões institucionais para, de alguma forma, contribuir com o enriquecimento do debate. 

Preparamos uma proposta de trabalho baseada no Planejamento Participativo e Estratégico (Áreas de atuação e atendimento às demandas, Transparência) no Desenvolvimento Institucional (Gestão Moderna, Comunicação e Negócios, Novo enfoque para os Líderes Rurais) e Inclusão (Eleições Gerais e Abertas, Famasul Sociocultural, Famasul Itinerante, Dialogo com os produtores e, acima de tudo, a necessidade fundamental de tornar a entidade permanentemente aberta às sugestões, críticas e contribuições para o seu crescimento institucional). 

São propostas construtivas que estão servindo como roteiro para discussão entre os produtores, de forma aberta e transparente.

Entendo ser este um momento muito importante para o futuro de nossa instituição. Não se fala aqui em sua sobrevivência, mas de sua relevância perante seus representados. 

Assim, quero deixar minha contribuição no sentido de estimular o movimento de participação visando a reacender a chama da convergência e da democracia. 

Minha esperança é de que a classe produtora rural volte a apoiar nossas principais bandeiras e não deixe que sua principal entidade de representação seja fragilizada por políticas alheias aos seus verdadeiros interesses.


*Produtor rural, engenheiro agrônomo e médico veterinário