Entendendo ser uma visita técnica, conversamos sobre vários assuntos pertinentes à agropecuária, até ser surpreendido pelo honroso convite de participar da Chapa que estava sendo montada para futura disputa à composição da nova diretoria da Famasul.
Fiquei surpreso e “pedi um tempo para pensar” e consultar – família, empresa, amigos (as) produtores (as) rurais e entidades da qual participo.
Após aprovação e apoio, decidi aceitar o convite. Incentivar a livre manifestação, o debate, a participação e a defesa dos direitos democráticos, entre tantos outros benefícios que uma eleição pode trazer à classe rural foram suficientes para minha convicta decisão.
Procurei me aprofundar em questões institucionais para, de alguma forma, contribuir com o enriquecimento do debate.
Preparamos uma proposta de trabalho baseada no Planejamento Participativo e Estratégico (Áreas de atuação e atendimento às demandas, Transparência) no Desenvolvimento Institucional (Gestão Moderna, Comunicação e Negócios, Novo enfoque para os Líderes Rurais) e Inclusão (Eleições Gerais e Abertas, Famasul Sociocultural, Famasul Itinerante, Dialogo com os produtores e, acima de tudo, a necessidade fundamental de tornar a entidade permanentemente aberta às sugestões, críticas e contribuições para o seu crescimento institucional).
São propostas construtivas que estão servindo como roteiro para discussão entre os produtores, de forma aberta e transparente.
Entendo ser este um momento muito importante para o futuro de nossa instituição. Não se fala aqui em sua sobrevivência, mas de sua relevância perante seus representados.
Assim, quero deixar minha contribuição no sentido de estimular o movimento de participação visando a reacender a chama da convergência e da democracia.
Minha esperança é de que a classe produtora rural volte a apoiar nossas principais bandeiras e não deixe que sua principal entidade de representação seja fragilizada por políticas alheias aos seus verdadeiros interesses.
*Produtor rural, engenheiro agrônomo e médico veterinário