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Alexsandro Nogueira: A Copa das incertezas


Difícil acreditar, mas a seleção da Costa Rica que até bem pouco tempo aparecia em torneios apenas como figurante criou uma barreira de proteção que funcionou até os 45 da etapa final, quando a seleção brasileira marcou seu primeiro gol.

São tempos de incertezas no futebol. Argentina com Messi está praticamente fora da Copa; Alemanha perdeu na estréia para o México e a Itália, tetracampeã, nem conseguiu chegar lá.

No mundo globalizado do futebol, a coisa vem mudando de figura e assistimos a equipe Iraniana dar trabalho para Espanha de Iniesta e os grandalhões suíços barrarem Neymar e companhia.

Ninguém tem vida fácil na Rússia.

Uma coisa ficou evidente nesta Copa, pelos baixos índices de gols: deu para perceber que todo mundo sabe se posicionar na defesa, mas poucos sabem jogar no ataque, tirando da cartola o elemento surpresa para desconstruir a marcação adversária.

Palpites com placares elásticos têm perdido espaço nas bancas de apostas para resultados mais pragmáticos e de poucos festejos. Não importa a quantidade gols, o lance é sair com a vitória e garantir a vaga nas oitavas.

E por falar em previsões, só o portuga Cristiano Ronaldo corresponde às expectativas dentro de campo com atuações precisas e gols importantes. Até agora, o gajo já marcou quatro gols em dois jogos e tem tudo pra ser o craque do torneio.

Jornalista