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Poemas para o dia dos mortos




Morrer

Correr

Correr


Correr


O olhar 


é fugaz


Na hora de morrer




Final (ato IV)


Vou abrir a porta:
Do lado de dentro
Não vejo nada
Sigo Adiante:
Na sala escura
Há um espelho. 
O reflexo de
outra porta,
outra saída.
Atravesso o espelho
estou livre
de todas as imagens.
Sigo adiante: 
No vácuo
No vão espesso
onde me acho
Será o lugar que ficarei
para sempre
(Até o final)
No mesmo espaço.