Mais um poema inédito publicado pelo blog:
Os gaviões de Brasília
No vôo raso do gavião
Que circula
Os edifícios com a rapidez límpida
das asas vergadas
(Exibindo um desafio diagonal
em direção ao solo)
Imagino a dimensão insignificante
Do espaço em que lanço
meu olhar atônito
dessa janela.
O cenário é insólito:
A esplanada dos ministérios está em chamas