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Disputa na Assembléia Legislativa


Até agora ninguém sabe direito informar se é verdade ou não que haverá "disputa" pela presidência da Assembléia Legislativa de MS e sua respectiva Mesa Diretora. Motivo: trata-se de um lugar onde a simulação e a fantasia convivem ora como irmãs, ora como inimigas, ora como amantes. 

Trata-se de um amontoado de gente esperta convivendo com pessoas que pensam que são espertas. Nunca se pode afirmar com certeza que quem pronuncia alguma coisa diz por convicção ou conveniência. Ou se uma declaração ou especulação divulgada aqui e ali na mídia trata-se de criação de dificuldade para venda de facilidades ou que se trata de apenas do que é: nada. 

A única coisa certa na nossa Casa de Leis é que, quando o tema é de interna corporis o único e exclusivo interesse que não prevalece é o público. Vale tudo: dedo no olho, chute na canela e socos nos países baixos. 

A única tese válida até o momento é que havia, digamos, um jogo combinado que dependia da eleição de Rose Modesto para a prefeitura de Campo Grande. 

O tucanato tinha tanta certeza de que sua candidata seria eleita que armou um cenário no qual todas as peças se encaixavam até chegar em 2018. 

Quando Rosiane foi derrotada o tabuleiro caiu no chão. 

Agora, a República de Maracaju e sua periferia estão de joelhos recolhendo as pedrinhas para tentar, quem sabe, colocá-las de volta sobre a  mesa. 

Enquanto isso não se materializa, os francos atiradores gritam aqui e acolá. 

Quem sabe sobram migalhas do banquete que não houve, da fantasia hegemônica do tucanato que não aconteceu e da esbórnia daquela ideia de "gestão competente e responsável" que nunca vai ocorrer?

Os deputados Júnior Mochi e Beto Pereira devem discutir melhor a relação.

É mais fácil.