Informações sussurradas na Assembléia Legislativa dão conta que pacificaram o ímpeto do Deputado Beto Pereira (PSDB) em querer ser presidente da Casa. As águas voltaram a convergir para o remanso de Júnior Mochi.
Da movimentação para mudar a mesa diretora da Casa, apenas a deputada Mara Caseiro saiu com fama de possuir uma "grande bocarra", tamanha sua gula pelo poder, e o incorrigível Paulo Corrêa reforçou sua fama de "homem mais esperto do mundo". Nada mais.
No fundo, no fundo Beto Pereira queria garantias para que, em 2018, sua candidatura a deputado federal seja praticamente um consenso em termos de apoios partidários e extra-partidários.
Desde já vem trabalhando como se a eleição fosse ocorrer nas próximas semanas.
Pereira tem cruzado o Mato Grosso do Sul de carro, avião e meios de transportes pouco convencionais, mostrando para a concorrência uma estrutura imbatível e que uma das vagas da Câmara Federal é dele e ninguém tasca.
Outro que vem nessa toada - com a agressividade que lhe é peculiar - é o secretário Carlos Alberto Assis. Só que sua meta é mais modesta: ele quer ser apenas - enfatize-se o advérbio - o candidato a deputado estadual mais votado em 2018 em Mato Grosso do Sul.
Não se sabe de onde vem os recursos para esses"pré-candidatos". Eles vem gastando uma baba, mas a justiça eleitoral não pode fazer nada contra eles. O Ministério Público e o Gaeco podem ficar observando sobre as fontes de financiamento dessas candidaturas, mas na prática só dá pra fazer isso: vigiar.
