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Monteiro é o Barrichello de Azambuja


O Secretário de Fazenda Márcio Monteiro está chegando quase dois anos atrasados à realidade das contas pública de Mato Grosso do Sul. 


Depois de não dar um pio real sobre a política econômica-financeira desastrosa de Azambuja e Sérgio de Paula, aproveitando a onda de contratações e gastos nababescos na administração estadual e outros poderes, agora - como se estivesse acordando de uma letargia motoqueira pelas planícies andinas - ele começa a compreender o significado da palavra "austeridade". 



No biênio 2014/2016, com a cabeça ligada nas eleições municipais, Monteiro permitiu que as contas públicas passassem por maquiagem intensa, cantando em verso e prosa que em Mato Grosso do Sul estavam operando o milagre da responsabilidade fiscal, da contenção de gastos e dos benefícios salariais, promovendo (sorrateiramente), no escurinho do cinema, manobras contábeis, aumentando a carga tributária, manejando o Fundersul, enfim, pedalando gostosamente achando que isso impactaria no processo eleitoral, principalmente em Campo Grande. 


Deu não, né?


Pra variar, Monteiro se fez de morto, dormiu a maior parte do tempo, fingiu que dominava o setor. É motivo de piada na Secretaria de Fazenda. Enfim, o homem "não se adaptou".



Ontem, pateticamente, declarou que seria uma "insanidade" conceder reajuste salariais ao funcionalismo, fazendo o jogo da barata-voa quando o assunto é demissão de comissionados e redução de custos. 



É impressionante: temos um secretário de Fazenda que não sabe de nada, não viu nada, não decidiu nada, enfim, passou dois anos viajando na maionese, dando tratos a bola para articular a eleição do filho no município de Jardim e armar sua saída para ser conselheiro do Tribunal de Contas. 



Eis um exemplo do homem público de Mato Grosso do Sul, prócer da República de Maracaju.