Governador humilha Rose depois da derrota
O governador Reinaldo Azambuja anunciou que não retornará a vice-governadora Rose Modesto ao cargo de Secretária de Direitos Humanos, Assistência Social e Trabalho (Sedhast), função que ocupou nos dois primeiros anos de Governo.
A decisão deve ser considerada por três prismas. Primeiro, trata-se de crueldade política - quem perde, perde tudo.
Rose transformou-se em personagem incômoda na estrutura de poder.
Segundo, trata-se de humilhação inominável, visto que a base da campanha de Rose foi seu trabalho na secretaria.
Com isso, Reinaldo está a indicar que sua função foi meramente estratégica dentro de um projeto oportunístico de poder. Não deu certo, adeus, fique longe.
E terceiro, a propalada competência gerencial de Rose - fato propalado pelos marqueteiros de campanha - está sendo questionada, visto que se ela não volta à sua antiga função isso significa que estava ali meramente como figura decorativa.
Feio, isso.
O problema é que Rose não tem espaço para a reação. Tem que se redimir e não dar um pio.
Como escreveu certa vez Paulo Francis, ser vice é pior do que tomar um banho de cuspe fervendo.
Rose deve estar vivendo essa experiência nas mãos de Azambuja.