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Fábio Trad: Quem tentou destruir Tatá Marques?



Artigo publicado originalmente no site Top Mídia News

"Não é porque passou que o assunto deva ser esquecido. Aliás, esquecer o erro é o primeiro passo para repetí-lo.

Tentaram destruir o Tatá Marques nesta última campanha eleitoral.

Quem foi?

Este é o mistério. Desvendá-lo é um dever de todos quantos estimam a pessoa e o profissional. E não são poucos. Sou um deles.

Não foi de emboscada, mas houve planejamento. Construíram um plano com requintes mefistofélicos para ferí-lo de morte.

O fato ocorreu na última semana de outubro, logo no começo da tarde na sede de uma emissora de televisão.

Os golpes foram desfechados pela maldade deliberada de algum (ou alguns) delinquente (s) da democracia.

O plano consistia em alterar a realidade das intenções de voto no segundo turno para influenciar e induzir a erro o eleitor.

O instrumento? Simples, uma pesquisa formalmente adequada, mas fraudada nos números e resultados.

A tática não podia falhar, afinal a empresa que produziria a farsa já tinha sido criada para este fim.

Eis que surgiu uma pedra no meio do caminho. É que todos os institutos de pesquisa apontavam, com diferenças mínimas, o mesmo resultado. Diante disso, era preciso vestir a fraude com a roupa da credibilidade.

E quem seria este personagem?

Quem poderia servir de instrumento para o sucesso da prática criminosa?  

Quem deveria ser usado, manipulado, coisificado para atender ao desejo do (s) verdadeiro (s) delinquente (s), que nunca aparece (m) e se expõe (m), por isso mesmo que se lixam para a biografia e reputação de quem os serve?

Bingo: Tatá Marques.

Pensamento dos autores intelectuais do crime em relação à vítima:
a)    Que se dane o apresentador que tem credibilidade;
b)    Que se dane o comunicador que trabalha com seriedade;
c)    Que se dane o cidadão que vive honestamente;
d)    Que se dane o trabalhador que preza por sua imagem pública;
e)    Que se dane o homem que edificou um nome limpo;
f)    Que se dane sua história, sua biografia, sua trajetória;

O que importava era o crime em si. Quanto ao instrumento, bastava usar. O risco corria por conta dele: se estragasse a imagem, demissão; se não comprometesse, continuaria até a próxima carga.

A “pesquisa” foi ao ar.

O que fizeram com a imagem deste moço equipara-se a um crime hediondo.

Juridicamente, caberia uma ação indenizatória milionária contra quem sabia, antecipadamente, da farsa e, mesmo assim, usou para fins ilícitos a imagem de um profissional.

O dano é irreversível.  Sua imagem nunca mais será a mesma. A cicatriz está lá para quem quiser ver.

A não ser que tenha sido cúmplice da trama que usou a sua própria imagem, o cidadão Atamaril Marques precisa reagir. É o mínimo que se espera de um comunicador que respeita a sua biografia".



* Fábio Trad é advogado, ex-presidente da OAB/MS e ex-deputado federal