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Candidatura de João Rocha subiu no telhado


Olhando à distância, a vitória da candidatura do vereador João Rocha (PSDB) à presidência da Câmara de Vereadores de Campo Grande parece que será um passeio. 

A mídia aderente torce por ele. Daí, seu nome é dado como certo. Falso. 

Os bastidores não param. As articulações são intensas. O nome de Rocha não é consenso internamente entre os eleitores desse pleito exclusivíssimo. 

Três nomes despontam no processo: Carlão (PSB), Dr. Loester  (PMDB) e Antônio Cruz (PSDB). 

Se tudo correr como previsto, chegará o momento em que Rocha saberá que o mundo conspira contra ele. Talvez já saiba. Mas está se fazendo de "distraído". 

A nova bancada não quer Rocha por uma razão óbvia: imagem e cheiro de mofo. 

Com ele na presidência da Casa ficará patenteado que nada mudou em relação ao mandato anterior. Os vereadores querem sinalizar para a cidade que haverá mudanças "verdadeiras" no parlamento municipal e não um arranjo para tudo continuar do mesmo jeito. 

Outro ponto importante: Rocha ficará em sintonia com os interesses de Campo Grande ou com a República de Maracaju? A que senhor ele servirá? Complicado.

No passado, o tucano tinha estreitas vinculações com o ex-prefeito Nelsinho Trad. Mas nos últimos anos, a relação desandou. 

Rocha começou a falar mal de Trad, na linha de "traidor que não cumpre palavra". Nelsinho se ressentiu por razões pessoais que aqui não vem ao caso. 

Rocha é aquele sujeito que gosta de acender vela para todo poderoso de plantão. Traduzindo: não é confiável. 

Sua candidatura começa a subir no telhado.