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A herança do patrimonialismo


Nilson Pereira informa em sua coluna no TopMídiaNews (veja aqui) que o governador Reinaldo Azambuja teria "batido martelo" em favor dos nomes do deputado Flávio Kayath e do secretário de Fazenda, Márcio Monteiro, ambos tucanos, para ocuparem as vagas, respectivamente, dos conselheiros Paulo Cabral e Marisa Serrano. 

A justificativa para oferecer o cargo a Kayath é de que sua esposa precisa de uma boa aposentadoria, conforme o mesmo afirmou várias vezes ao seus pares na Assembléia Legislativa. 


No caso de Monteiro a razão reside no fato dele ser primo de Marisa, numa clara sugestão de que Azambuja tem sérios propósitos de fazer o Mato Grosso do Sul retornar aos tempos das capitanias hereditárias.


Em ambos os casos, sobressai a velha política patrimonialista de que funções públicas cada vez mais inúteis (embora com remunerações altíssimas) são feitos para servir interesses políticos e familiares, desprezando-se solenemente a sociedade. 


Quem não gostar, só resta tapar o nariz.