Pesquisa IPEMS divulgada hoje pelo Correio do Estado mostra que a candidatura de Rose Modesto se fragiliza enquanto a de Marquinhos Trad se estabiliza.
Rose pontuou com 36,4%. Marquinhos mantém a dianteira com 63,6%.
Analisando a série histórica Rose caiu e Marquinhos continuou subindo, embora mais lentamente.
A diferença entre ambos continua elevada. Na primeira pesquisa era de 25%. Agora subiu para 27%.
Considerando a margem de erro pode-se afirmar que Marquinhos subiu e Rose ficou estabilizada. Mas também pode ser o contrário. Depende do gosto do analista.
A pergunta que se faz é: qual será o impacto polÃtico dessa pesquisa.
Rose e Azambuja manterão a linha de ataque sistemático a Marquinhos? Pelos números, a estratégia não funcionou; ao contrário.
Tentarão reverter o cenário nos próximos debates? É possÃvel.
O problema é a diferença de pontos, dificilmente alcançável nos dias que restam de campanha.
Certamente, os tucanos insistirão na tese de que o levantamento do IPEMS não reflete a realidade e que, quando Azambuja concorreu contra DelcÃdio, o cenário era desfavorável ao tucano e deu no que deu.
Não é bem assim. As pesquisas de 2014 mostravam Azambuja crescendo e DelcÃdio caindo.
Não é o caso dessa eleição na Capital.
Na verdade, Rose e Azambuja já não lutam mais contra Marquinhos; lutam contra um sentimento avesso à hegemonia, ao mandonismo e ao poder bruto do dinheiro.
Só não entende quem não quer.