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Pesquisa, eleição e feriadão


A partir dessa semana empresas de pesquisa vão a campo fazer levantamentos sobre os possíveis cenários eleitorais das eleição de Campo Grande. 

Certamente, a partir do próximo dia 10 de outubro os números começarão a pipocar. 

O único erro crasso dos institutos na rodada passada foi o de não conseguir aferir o movimento de subida de Alcides Bernal. 

Há dúvidas sobre se houve ou não manipulação de dados, mas isso certamente servirá de argumento para aquelas campanhas cujo candidato(a) não concorde com os resultados apresentados. 

Como sobraram apenas dois nomes, certamente não será difícil produzir levantamentos consistentes acerca da preferência dos votos. 

Com 15 candidatos e centenas de nomes à vereança reconhece-se que pesquisar foi mais complicado. 

Mas perguntar sobre em quem votar, abstenção, nulo ou branco, convenhamos, é muito simples e límpido. 

O único complicador que vejo pela frente é o dia da eleição, 30 de outubro, época que antecede o feriado de finados. 

Se governo e prefeitura quiserem conceder ponto facultativo nesse período para um feriadão esticado, aí viveremos a esdrúxula situação de eleger um prefeito com menos de 30% dos votos. 


Realmente, a escolha democrática será sempre colocada em dúvida. 

O voto não é consciente. Entre tirar uns dias de sossego, viajar, ir pro mato, será que a maioria preferirá votar?