Essa foi a pergunta do dia: quem o prefeito Alcides Bernal vai apoiar no segundo turno? O mercado de apostas está a todo vapor. Há quem diga que tudo vai depender da capacidade de $edução dos candidatos? Maldade.
Bernal é imprevisível.
Lógico, o homem não rasga dinheiro. Mas sabe que essa tacada é a que vai garantir seu futuro político. Trata-se de cálculo complicadíssimo.
Se apoiar Rose vai desagradar parcela ponderável de seu eleitorado.
Se optar por Marquinhos, o dano será menor, mas ele terá que "administrar" o ranço que ele mesmo nutriu com os discursos "contra a família Trad".
Se lavar as mãos, será acusado de omisso e, seja quem for o vencedor no final do certame, dirá sempre que ele não influiu em nada no resultado. Será esquecido.
Ou seja: se Bernal tomar uma decisão assertiva, essa terá que lhe trazer dividendos políticos em 2018.
O ideal seria que Bernal fizesse uma coisa que detesta: conversar.
A pose de magistrado lhe cairia bem: ouvir os dois lados e tomar uma decisão com pendores republicanos.
Só que terá que fazer isso rápido - o que não é do seu estilo.
Se esperar uma semana, o eleitor tomará a decisão por ele. Aí ele perderá em qualquer circunstância.
Assim a vida segue. Com ou sem Bernal...
