Prefiro não fazer alinhamentos automáticos entre o resultado das urnas de amanhã, na esfera municipal, com o que vai acontecer na esfera estadual em 2018.
Tem muita gente cantando marcha fúnebre para Azambuja, mas o tempo traz consigo uma experiência endógena que modifica o mundo.
Digamos que o governo faça suas continhas na próxima segunda-feira e conclua que não está com essa bola toda, e que as próximas eleições serão pedreira, e que não se vai poder repetir os erros da atual campanha.
Se não houver arrogância, certamente Azambuja e seus capitães do mato vão preparar nova estratégia para se rearticular politicamente com vistas a se manter no poder. Isso é do jogo.
Claro que em tudo existe o imponderável.
Digamos que a economia se recupere e uma lufada de otimismo tome conta do País nos próximos dois anos. Claro que isso beneficia quem está no poder. O contrário também é verdadeiro.
Sou daqueles que pensa o seguinte: 2018 pertence a 2018. O resto é barulho.