A "CPI dos Fantasmas" na Assembléia Legislativa deu seu primeiro passo.
O documento foi assinado pelos seguintes deputados: Marquinhos Trad PSD), Pedro Kemp (PT), Amarildo Cruz (PT), João Grandão, o Cabo Almi; coronel David, Zé Teixeira (DEM), Lídio Lopes (PEN), Beto Pereira (PSDB); Rinaldo Modesto (PSDB), Márcio Fernandes (PMDB) e Renato Câmara (PMDB). Doze votos no total.
O requerimento precisava ser autografado por oito parlamentares. Participaram da sessão 22 deputados.
Os parlamentares tucanos ficaram sem saída: se não concordassem com a CPI confessariam a prevaricação. Chato isso, né?
Trata-se de assunto espinhoso. O que Rinaldo Modesto ( irmão de Rose) fará com a sobrinha do presidente do TCE, Waldir Neves, que nunca foi vista perfumando o gabinete do nobre parlamentar?
Quem levantou o tema no primeiro turno da campanha foi o ex-secretário de Azambuja, Athayde Nery.
Na primeira hora, considerou-se a denúncia uma tacada de gênio do famoso marketing rasteiro.
O assunto ganhou as ruas. O tucanato fez um massacre. As redes sociais bombaram. Teve até militonto fantasiado de fantasma em sessão na Assembléia Legislativa.
O presidente da Casa, Júnior Mochi, não escondia o sorriso de satisfação.
Levada ao extremo do jogo emocional, Marquinhos foi levado ao segundo turno.
Agora o tema deu chabu.
Ninguém sabe o que fazer com essa questão ectoplasmática. Culpa de Athayde que, dentro em breve, estará de volta a uma boca no governo de Reinaldo.
Quem sorri agora é a turma de Marquinhos. Dizem: "pau que dá em Chico, bate também em Francisco".