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Azambuja terá dificuldades nos próximos dois anos


O governador Reinaldo Azambuja está fazendo vários movimentos políticos para salvar sua pele. 

Parece que aos poucos resolveu entregar sua candidata à prefeitura de Campo Grande às feras e vem cuidando de seu patrimônio político. 

Não sei se ainda caiu a ficha; talvez, tardiamente, Reinaldo esteja intuindo que, independentemente de vitória ou derrota na Capital, ele sairá menor do que entrou nessa peleja. 

Na hipótese – improvável, por enquanto – de vitória de sua candidata, Azambuja enfrentará mais dois anos de mandato com críticas crescentes de opositores que, desde já, procuram se posicionar para o que vem pela frente. 

Por enquanto, não há lideranças políticas se expondo com a devida clareza; mas parcela da sociedade está percebendo que o Governo Azambuja tem problemas sérios no manejo daquilo que se chama gestão republicana. 

Os governistas alegam que o tucanato faz o melhor que pode num momento de crise. O quadro, realmente, exige nervos de aço. 

Mas a questão é de outra ordem: cristaliza-se nas análises do dia que a equipe de Reinaldo (salvo as honrosas exceções de praxe) é de quinta categoria. 

Compreende-se: seria exigir demais de um homem de cultura e conhecimento medianos que fosse capaz de fazer escolhas em seu entorno de assessores brilhantes e ultracompetentes. 

Todo Governo, de certa maneira, é a imagem e semelhança de seu governante. 

Azambuja não suportaria conviver com almas superiores sem ressentir-se por causa de seu complexo de inferioridade. 

Assim, ele tentará seguir com a pasmaceira obtusa de seu governo, mantendo em posições chaves seus capitães do mato de sempre. 

Pior pra ele; ruim para a sociedade sul-mato-grossense; muito bom para quem empunhar as armas da oposição.

Quem viver, verá.