Certamente, a campanha de Rose Modesto sofreu um baque forte quando Alcides Bernal anunciou oficialmente seu apoio a Marquinhos Trad na tarde de hoje.
As redes sociais já mostram a reação do tucanato e congêneres, detonando uma pancadaria jamais vista. Se a coisa não for bem dosada, vai parecer histeria.
Com isso, vai pegar com a ela a brincadeira do "tchau querida".
Com isso, vai pegar com a ela a brincadeira do "tchau querida".
Se Bernal anunciasse a neutralidade ou apoio a Modesto talvez a disputa ficasse diferente. Toda a decisão embute em si esse risco. Argumentos existem ao infinito. A criatividade humana idem. Mas convencer uma imensa de eleitores em tão pouco tempo é complicado.
Ontem Bernal foi convencido a apoiar Trad depois de ouvir a seguinte frase: "eles tem o Governo, a presidência da Assembléia, 18 deputados, Câmara de Vereadores, Tribunal de Contas, 36 prefeituras, se não houver o equilÃbrio do jogo você ( Bernal) estará liquidado".
O fato, contudo, é que mais uma vez Bernal surpreende, principalmente de carregar consigo 111 mil votos como patrimônio, faltando um risco para ir ao segundo turno.
O impacto na candidatura de Marquinhos Trad será imediato: ele sai como vencedor psicológico dessa disputa.
Mais: ele abate em pleno ar a pretensão do tucanato de criar a hegemonia na nossa polÃtica. Reinaldo e seus capitães do mato com certeza estão desnorteados.
Com absoluta certeza, a campanha de Rose virá com artilharia pesada, usando os recursos publicitários do governo junto à mÃdia aderente, para bater sem dó nem piedade.
Azambuja sabe o que significa a eleição de Marquinhos para seu projeto de domÃnio absoluto do espectro polÃtico.
Na minha opinião, esse comportamento será um tiro pela culatra porque a adesão de Bernal à campanha de Marquinhos demonstra que se tornou possÃvel a construção de consenso que rejeita o modo Azambuja de governar.
Os próximos dias, com a divulgação das primeiras pesquisas na praça, isso ficará evidente. A derrota do Governo em Campo Grande poderá ser um prenúncio do que poderá acontecer em 2018 em Mato Grosso do Sul.
Ou Azambuja recompõe organicamente as bases de sua gestão ou terá que se conformar que suas chances polÃticas serão cada vez mais remotas daqui pra frente.