Pages

Na confusão do SIGO, surge a digital da Digitho


Na bagunça criada para a renovação do contrato com com a empresa Compnet Tecnologia para que retornasse a operacionalidade do Sigo (Sistema Integrado de Gestão Operacional) o blog recebeu análise feita a partir da página Transparência do Governo do Estado, postada na última sexta-feira, dia 23.

Hoje o site Midiamax informou que o Sigo ainda não está funcionando, apesar da promessa de que tudo estaria regularizado em 24 horas. Ou seja: o governo Azambuja parece ter um compromisso obsessivo com o erro. 

Aliás, é preciso ressaltar que os gastos governamentais com esse setor estão inflados estratosfericamente. 

Quem firmou compromissos de austeridade com a sociedade deve tomar providências urgentes para cumprir a promessa porque fica parecendo que os custos elevados desses contratos tem no seu substrato um modus operandi muito semelhante com aqueles (proporcionalmente, lógico) que se revelou ao País depois da Operação Lava Jato, com os escândalos da Petrobrás.

Tudo tem uma incrível verosimilhança. Acordos entre empresas e governos parecem que são celebrados para criar gordura e, assim, azeitar a velha máquina de venda de dificuldades para criar facilidades. 

Vamos pegar o caso mais suntuoso: o contrato que o Governo mantém com a Digitho Brasil. Em 2015 a empresa faturou R$ 60,3 milhões. De janeiro a agosto deste ano foram mais de R$ 42 milhões. Até o momento foram R$ 103, 1 milhões. Houve uma elevação de 30% nos ganhos. 

A empresa atende as Secretarias de Fazenda e Educação, o Fundo Especial de Atividades Fazendárias e a Agência popular de Habitação. 

Quem gosta de fazer contas fez a observação que vem abaixo: 


Pergunta-se: isso pode ser chamado de "austeridade com os gastos públicos?"