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Manobra da Olarte dá errado e preocupa classe política


O Midiamax acaba de publicar reportagem de Jéssica Benitez (aqui) dando conta que a renúncia do cargo de Vice-prefeito de Gilmar Olarte foi uma manobra que deu errado. 

Olarte e seu advogado imaginaram que tal ato obrigaria o judiciário a julgá-lo na 1ª instância (já que cairia a condição de réu com foro privilegiado), possibilitando ao "poder incumbente" pressionar para transferi-lo para regime de prisão domiciliar. 

A tentativa falhou. 

De acordo com a reportagem do Midiamax " o desembargador Luiz Claudio Bonassini indeferiu pedido da defesa do ex-prefeito Gilmar Olarte para que a ação de corrupção passiva na qual o cliente é réu seja remetida à primeira instância. De acordo com o despacho, Bonassini está no caso desde o início e, portanto, cabe a ele julgar".

O caso se torna ainda mais complexo. Gilmar Olarte e esposa ficaram sem essa opção. A única porta que poderá se abrir é uma delação premiada ampla, geral e irrestrita. 

Com isso, tem gente muito nervosa no Parque dos Poderes. 

"O despacho - ressalta o Midiamax - pontua haver ciência da carta de renúncia apresentada por Olarte à Câmara Municipal, contudo ressalta que 'independentemente do trâmite na Câmara, o fato é que a instrução do presente feito encontra-se encerrada, e desde que assumi a relatoria, realizei pessoalmente todos os atos, ouvindo todas as testemunhas arroladas e realizando o interrogatório dos três denunciados' ”.