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Governo do Estado vira gerador de crises


O governo do Estado está se transformando em verdadeiro gerador de crise. Por enquanto, a postura é de arrogância e minimização dos danos. 

Azambuja parece viver numa bolha de fantasia criada pelos assessores e marqueteiros de campanha.  

Está tudo confluindo para um só ponto: o governador tem uma equipe incompetente demais perceber o esboroamento de sua imagem junto à opinião pública. 

A única coisa que o mantém relativamente em pé são oriundos dos recursos publicitários que irrigam a aderência incondicional da imprensa chapa branca, criando um tênue ideia de estabilidade.

O descontentamento de servidores e diversos seguimentos é assombroso e motiva protestos e manifestações. 

Já não bastassem os problemas internos, Mato Grosso do Sul foi retratado pela mídia nacional de forma taxativa e vergonhosa, com críticas diretas a Azambuja.

O desconforto causado por tal situação é mínimo frente à verdadeira turbulência a qual passa o governo de Azambuja. O não cumprimento de promessas, ajuste fiscal desordenado, aumento da criminalidade, falta de investimentos na saúde, entre outras questões, geram descontentamento generalizado.

No início da semana, representantes dos conselhos municipais de saúde de Campo Grande, Corumbá, Dourados e Três Lagoas entregaram documento na sede do Ministério Público Federal (MPF) solicitando bloqueio das contas do Governo do Estado. 

O pedido foi motivado pela não aplicação de 12% dos recursos públicos destinado à área da saúde, cerca de R$ 374 milhões.

O inferno astral de Azambuja parece não ter fim. 

Produtores rurais planejam para a quinta-feira (29) um protesto em frente à governadoria para cobrar ações do governo que foram prometidas, mas não cumpridas. Além disso, grande parte  do funcionalismo está descontente e muitas categorias ameaçam greve.

Em contrapartida, o Governo elevou astronomicamente os salários de fiscais, comando da PM e delegados de polícia. 

Frente a estas e outras questões, como aumento do ICMS e do IPVA, o governo, ao invés de investir nas prioridades, elevou os gastos com propaganda que, hoje, já ultrapassam R$ 100 milhões.

Vexame 

Matéria publicada na segunda-feira (21), pela filiada da TV Record em MS, sobre um concurso para eleger a presidiária mais “bela” do Estado, foi repercutida nacionalmente através do programa Cidade Alerta, da mesma emissora, apresentado por Marcelo Rezende, e causou desconforto na alta cúpula do governo tucano.

O renomado jornalista não poupou criticas a Azambuja e ao falido e desorganizado sistema prisional, classificando a situação como vergonhosa, reflexo da ingerência administrativa. 

Instantes após ser exibida, a fervorosa crítica, direcionada ao governador Reinaldo Azambuja, ganhou as redes sociais e dividiu opiniões. Fato é que, a situação pegou mal e virou motivo de piada, não só aqui, mas em todo o país.