Quanto tempo levará para Dilma Vana Rousseff deixar de ser notícia? Não se sabe.
O Governo Temer acha que a "festa" durará poucos dias.
Outros acreditam que ela ganhou sobrevida quando Renan e Lewandowisk decidiram reinterpretar a Constituição anulando o sentido da preposição "com", dando um golpe cortante na gramática e no País.
Para aqueles que ainda estão grudados nas nesgas de ressentimento pelo poder perdido será preciso manter a chama acesa com alguma criatividade. A boquinha dá saudades...
Hoje, por exemplo, foi anunciado que a ex-presidente pediu ao STF anulação do processo de impeachment. Isso dá manchetes.
Amanhã, talvez, ela anuncie que ocupará algum cargo importante num governo petista. Chamadas em telejornais.
Talvez os militontos façam uma agenda de comícios pelos grotões na companhia de Lula. Ou anuncie que fará uma viagem ao Tibet.
Notícia, notícia...
Sei lá. As possibilidades são tantas e a mídia aderente gosta tanto dessas coisas...
Espera-se que chegue um tempo em que passemos a discutir os problemas reais do País: desemprego, inflação, investimentos, política econômica, enfim, o que fazer objetivamente para sair da barafunda que o PT nos meteu.
Podem ter certeza de que gritar "fora Temer", "não à supressão de direitos trabalhistas e previdenciários", "golpistas", "viva o SUS" etc, etc, pode causar até um certo alívio no peito, mas não faz mover um milímetro o sentido da vida.
Por isso, torna-se urgente não permitir que a agenda maluca de Dilma e Lula não se torne inercial.
O Brasil precisa respirar alguma coisa nova que não seja o cheiro de ralo da Operação Lava Jato. E que permita que se chegue em 2018 com projetos consistentes que não abram espaço para o populismo de quermesse.
Quanto mais rápido esquecermos Dilma e seus raciocínios estúpidos melhor para todos.
Vamos conseguir?
Daqui a 30 dias eu respondo.
