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Debate na TV Morena


O debate na TV Morena foi chatíssimo. Terminou de madrugada. Certamente, nesse horário, a audiência deve ter sido traço, quase nada. 

Além de assessores de imprensa, jornalistas e abnegados pela política quem mais se disporia a ficar até a 1 da manhã assistindo candidatos falando com tempo cronometrado?. 

Como há muitas regras, elas tornam o programa cansativo. Não aconteceu nada surpreendente. Claro, houve estocadas de lado a lado, críticas sobre contradições políticas de cada candidato, enfim, nada que pudesse alterar o rumo da eleição.

Muita gente não vai gostar da minha avaliação, mas terei que falar sobre o que vi e ouvi: Bernal se saiu bem (tem experiência como radialista e sabe ser manso na hora certa), seguido por Marquinhos Trad (levemente contundente e impositivo, mas na medida certa) e Marcelo Bluma (meio histriônico, mas espontâneo e com ideias claras).

Coronel Davi pareceu-me muito inseguro; Athayde só tinha um propósito: atacar Marquinhos, repetindo a história das relações funcionais na Assembléia Legislativa. Cansou um pouco. 

Rose parecia meio robótica. Houve quem suspeitasse de que estaria sendo monitorada por ponto eletrônico por causa dos cabelos sobre sobre as orelhas. 

Realmente, ela parecia que estava ouvindo um ditado por causa das frases entrecortadas, raciocínio blocado, forçando uma entonação artificial. Ela é melhor do que isso, quando está fora das mãos de marqueteiro. 

Sempre me pergunto: esse debate vai influir nas eleições de domingo? 

Pelo horário, pela chatice e pela falta de novidades muito pouco.