Só o desespero explica o comportamento de Rose
O aluvião de candidatos a prefeito de Campo Grande atordoa.
Pergunte a um especialista em política local - jornalista, professor, sociólogo, palpiteiro, etc, etc - para que lhe responda rapidamente quais os nomes de todos os postulantes à prefeitura da Capital.
Difícil, né? E isso porque a cidade está um caos, suas finanças estão esfrangalhadas, dívidas e problemas aos borbotões para todos os lados.
Imagine se o quadro fosse outro. Certamente, teríamos 50 candidatos. Rerere...
Mas reparem: todos - ou melhor, quase todos - estão levando a campanha no estilo low profile, ou seja, na maciota, sem avançar sinais. O dinheiro tá curto, o povo tá brabo, a política tá dando nojo.
Com exceção de Rose Modesto. Ela parece ser a única que está alegrinha com a festa. Há meses ela vem atropelando a lei eleitoral, cometendo pequenos delitos, se expondo em demasia, numa sofreguidão que dá o que pensar.
Nem bem o jogo começou, ela saiu às ruas desabridamente para pregar adesivos, juntamente com secretários de Estado, que deveriam estar cumprindo expediente.
Toda essa maluquice, está ensejando que seus adversários - e parcela da população - pondere a justeza que existe em alguém que recebe uma grana boa para ser vice-governadora sem precisar dar a mínima a ninguém, estando livre para fazer campanha eleitoral.
Onde estamos? Isso não é a casa da mãe joana! Rose devia abrir mão do salário e fazer campanha tempo integral. Isso seria boniteza.
Aliás, o governador devia exigir isso. Trata-se de uma questão republicana.
Ou será que, primeiro, ele vai precisar pedir consentimento ao Sérgio de Paula?