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Reinaldo tira ou dá votos para Rose?



Correu frouxo em Campo Grande, ontem, o seguinte comentário pelas redes sociais: durante a realização da chamada Marcha Para Jesus, o governador Reinaldo Azambuja, ao ter o seu nome anunciado no microfone por um dos pastores, teria recebido sonora vaia.

Não sei se isso é verdade. Nem me interessa. O fato é que qualquer pessoa que atualmente "simbolize" o poder político - ele pode ser um santo homem -, citado numa multidão, não tem jeito: é vaia mesmo.

Hoje o Datafolha publicou uma pesquisa interessante: a vinculação de candidatos a padrinhos políticos traz mais prejuízos do que vantagens na disputa pela Prefeitura de São Paulo.

Diz a reportagem da FSP: O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) é o nome que causa maior rejeição entre eleitores paulistanos: 73% disseram que não votam no candidato apoiado pelo petista "de jeito nenhum".

A associação com o presidente interino, Michel Temer (PMDB), afasta o voto de 65% dos eleitores. E 51% não escolheriam o nome endossado pelo governador paulista, Geraldo Alckmin (PSDB).

A pesquisa, realizada em 23 e 24 de agosto, ouviu 1.092 pessoas. A margem de erro é de três pontos percentuais, para mais ou para menos.

Não imaginem os leitores verem esse tipo de pesquisa publicada por aqui.

A quem interessaria uma informação dessa?

Se imaginarmos que os números paulistanos pudessem ser utilizados como referência para a realidade campo-grandense, dentro das ponderações possíveis, certamente poderíamos concluir que Reinaldo tiraria mais votos do que a Rose. 

Claro que nenhum instituto local faria essa sondagem porque feriria fundo o ego frágil de Reinaldo, que foi convencido pela sua assessoria de marketing que ele é o "grande líder" que daria a vitória a sua candidata. 

Infelizmente, a realidade desmente. 

É como a foto acima. Não sabemos se Azambuja e Olarte eram amigões do peito, numa relação fortalecida pelos laços que o vice-prefeito preso mantinha com Rose ( algo comprovado pelas gravações do Gaeco). 

Mas que a imagem fala mais alto do que qualquer negativa, ah! isso fala.