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Está claro que o Detran está no escuro


O Diretor-Presidente do Detran-MS, Gerson Claro, é o sujeito que mais protagoniza escândalos no Governo Azambuja. Mas ele é intocável. Escolhido pelo príncipe, seu poder transcende o senso de moralidade pública, flanando nos ventos da impunidade. 

Gerson já foi denunciado por acumular multas de trânsito que o impedem de portar uma carteira de motorista. Para o cargo, porém, isso foi considerado um detalhe. 

Em seguida,  Ministério Público Estadual revelou que investiga eventuais irregularidades cometidas por Claro. 

Entre elas o uso de carro oficial para assuntos particulares, transferências indevidas de pontos da sua CNH (Carteira Nacional de Habilitação) e utilização do site da instituição, para fins políticos.

Depois apareceu um caso mais prosaico: a irmã Eliane Bernardo se envolveu em um acidente em Sidrolândia e veio a público que o veículo com débitos desde 2013 estava em nome da mulher do diretor-presidente do Detran-MS. Ele informou que depois do flagrante pagou a conta. 

Tem mais: casos de contratos superfaturados, abuso de autoridade, patrimonialismo, uso político-partidário do órgão que dirige (?), tudo isso contando com a proteção dos deuses. Complicado. 

Hoje, nova denúncia no Midiamax, com reportagem de Ludyney Moura:"um novo inquérito civil aberto pelo MPE-MS (Ministério Público Estadual) investiga o uso de carro oficial do Estado pelo diretor-presidente do Detran-MS Gerson Claro Dino (PSB/MS), e por um servidor do órgão, que teria até uma cadeirinha de bebê em um Renault Logan de propriedade do governo”.

Qual será a mágica desse cara?