O senado cassou Dilma Rousseff por 61 votos a 20, mas manteve seu direito exercer cargo público, abrindo espaço para debater juridicamente seu direito de concorrer a cargos eletivos.
Minutos antes, o senador João Capiberibe PSP/AP) ressaltou a velha figura da "conciliação" das elites brasileiras, conclamando que os senadores aceitassem o fatiamento da sentença - o que acabou ocorrendo -, medida que, certamente, ficará entalada na garganta da sociedade brasileira.
A decisão abre precedentes. Certamente será objetivo de discussão no Supremo.
Enfim, Dilma perdeu a presidência, mas poderá a partir de agora continuar a fazer proselitismo sobre o "golpe parlamentar", liberada para subir no palanque e falar suas platitudes de sempre.
Noutras palavras, o senado obriga a sociedade a ficar ouvindo o palavrório desconexo de quem provocou a maior ruína econômica e social da história brasileira.
Mais grave: Dilma e o PT salvaram Eduardo Cunha.
Nojento.