O deputado Dagoberto Nogueira (PDT/MS) foi pressionado pelos candidatos a vereador de Campo Grande a dar uma explicação sobre a aliança do partido com o PSDB.

Suas posições políticas tomadas no decorrer do processo de impeachment da presidente Dilma são fator de desgaste para aqueles que disputam as eleições proporcionais com o carimbo do PDT na testa. Dagoberto testou a paciência dos eleitores. Pior: desafiou-os de maneira pra lá de arrogante.

Deu-se mal. Esqueceu que existe algo chamado escrutínio no processo democrático.

Dagoberto tenta agora tirar o corpo fora dizendo que a aliança com o tucanato foi uma decisão partidária e não individual. Alega que desejava formar uma frente de esquerda, mas foi impedido pelo vereador Alex do PT, hoje candidato a prefeito.

Tudo conversa afiada. Dagoberto (muito menos a cúpula pedetista) não tinha noção de como sua imagem está arranhada. Sua toxidade é tão elevada que está contaminando todo o partido. Não seria o caso de fazer uma mea culpa, sair de cena e voltar só em 2018?

Veja aqui reportagem de Danilo Galvão no jornal O Estado de Mato Grosso do Sul.