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Contra a República de Maracaju



Recebo muitas mensagens querendo saber se estou dando apoio a Bernal na eleição de Campo Grande.

Por enquanto, só sei em quem não devo votar de jeito nenhum para impedir a ruína política de nossa cidade e do nosso Estado.

Meu voto não significa nada. Minha opinião, talvez. O debate que estou propondo, pelo bem e pelo mal, poderá servir de alerta para que não cometamos erros do passado.

Não voto em Rose Falsiane pelos motivos já amplamente expostos nesse blog. 

Ela é o Olarte de saias. Não tem nenhuma diferença do ponto de vista administrativo de Bernal.

É uma moça simpática e bonita. Mas esses qualificativos não tem nada a ver com caráter e humanidade.

Não voto também no imenso laranjal que se formou na cidade para transformar nossa eleição num circo.

Vejo no candidato do PPS, Athayde Nery, o representante simbólico dessa prática ofuscante.

Não voto em qualquer candidato que dê sinais de que fará, futuramente, acordo políticos com Reinaldo Azambuja e sua República de Maracaju.

Não venham com essa conversa de que o prefeito da Capital tem que manter "parcerias" ou boa convivência institucional com o governador.

O futuro prefeito - que não seja a Falsiane - terá que manter relações civilizadas com Azambuja e ponto. Nada de fechar "negócios" com essa gente.

Qualquer coisa fora de práticas transparentes e republicanas, significa fortalecimento de uma quadrilha para assaltar os cofres públicos, contra os interesses da sociedade.

Vou repetir o que afirmei no post passado: por mais paradoxal que seja, fortalecer Bernal e Puccinelli politicamente será a vacina que vamos criar para impedir que Azambuja, o careca nazi e o dono do governo, Sérgio de Paula (tendo Márcio Monteiro e Eduardo Ridel como os bobos da corte), regrida a nossa tênue democracia ao final do século XVIII, com seus corsários e piratas.

Essa gente tem pretensões hegemônicas com viés totalitário. Quem não concorda com eles é perseguido pela polícia, pelo Ministério Público e por setores cooptados do judiciário. Podem os militontos reclamarem, mas essa é a verdade.

Duvido que tenha alguém no Governo Azambuja capacidade intelectual para refutar meus argumentos publicamente, sem o expediente da fofoca com o uísque 18 anos no Bar do Roca.

Recentemente, o careca nazi, com recursos públicos, criou milícias virtuais para inventar mentiras dos adversários, montando páginas fakes e ameaçando-os com mensagens apócrifas, num cacarejo histérico só para combater esse solitário jornalista.

Rezo para que Marquinhos Trad calibre bem seu discurso, seus atos e artefatos para não cair nessa armadilha.

Se ele vencer, aplaudo. Se no dia seguinte, começar a namorar Azambuja, abro as baterias das críticas.

Torço para que Bernal e Puccinelli não façam o jogo de todos juntos e misturados. Seria a degradação de nossa política.

Para dar vigor econômico ao Estado é preciso que o campo democrático seja fortalecido e que as correntes políticas possam se expressar livremente, não permitindo que pessoas que nunca leram um único livro na vida possam ditar as regras de nossa vida cotidiana.