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Como tratar Bernal



Se eu fosse proprietário de jornal influente ou de grande site de notícias de Campo Grande pararia de imediato de falar mal de Bernal. Tiraria o homem de pauta.

Se fosse possível, começaria a elogiar. Quem sabe assim, os problemas da cidade viessem à tona pelas mãos da própria população e não por meio de veículos que todos desconfiam estar atendendo interesses de Reinaldo Azambuja e a República de Maracaju.

A impressa parece que ainda não percebeu que Bernal veste teflon.

Nada cola nele.

Quanto mais ele apanha, mais ele se vitimiza, mais seu público cativo (30% da população) fica com pena, mais e mais fica patente que há uma "conspiração das elites" para impedir que um homem santo não possa administrar a cidade.

Não adianta ficar chamando-o de "reconduzido", de idiota, de maluco, de mau gestor, etc, etc. A massa que o protege e o admira não lê jornais.

Quando muito, ouve rádio musicais breganejas e assistem o Tatá Marques.

Bernal chegou num ponto em que só será abandonado pelos seus eleitores fidelizados se cometer um crime grave e sangrento. E olhe lá...

A mídia ainda não entendeu que falar mal de Bernal já se incorporou nos usos e costumes da cidade.

Ninguém liga. Parece que nem ele.

Se as próximas eleições os índices de abstenção, voto nulo e branco forem elevados, o maior beneficiado (adivinhem?) será Bernal.

Quem tá com ele não larga dele. E vota do jeito que o mestre mandar.