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Chega de sonhos, queremos realidade


Talvez o fato de saber que ficaremos algum tempo sem ser obrigado ouvir os discursos da senadora Gleisi Hoffmann (e seus congĂȘneres) provoca em nosso Ă­ntimo um certo alĂ­vio com o impeachment de Dilma. 

Talvez o fato de nĂŁo ter que ouvir vozes anasaladas pronunciando aquele "presideeenntaaa" retire de nosso Ăąmago aquele nojo da polĂ­tica que vinha transbordando por todos os nossos poros. 

Talvez o fato de nĂŁo ter que ouvir o maior rolando lero desse PaĂ­s todos os dias, na figura do ex-ministro JosĂ© Eduardo Martins Cardozo, seja condição imprescindĂ­vel no esforço da crença de argumentos sĂŁo necessĂĄrios para que a espĂ©cie humana tenha alguma chance de convivĂȘncia fraterna. 

Talvez o fato de saber que nĂŁo assistiremos mais na TV aquelas propagandas milionĂĄrias do PT querendo nos convencer que estĂĄvamos vivendo no paraĂ­so na terra seja um ponto alto de inflexĂŁo para retomarmos os padrĂ”es de serenidade e analisar com isenção e clareza o contexto em que estamos vivendo. 

Talvez o fato de sabermos que a partir de agora estamos lidando com profissionais do poder, com gente que nĂŁo brinca em serviço e que tem claro quais sĂŁo os reais interesses a defender, possamos, enfim, tirar o vĂ©u diĂĄfano que nos reduzia a idiotas diĂĄrios das conveniĂȘncias, e bradar em alto e bom som: chega de sonhos, queremos a realidade!