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Para onde vai Puccinelli


Pesquisas internas do PMDB indicam que se o ex-governador André Puccinelli for candidato a prefeito de Campo Grande - levando-se em conta o quadro de adversários que está posto - pode vencer as eleições no primeiro turno.

Nunca em tempo algum a cidade esteve tão carente de opções. A equação que os partidos vão colocar no colo dos eleitores será a seguinte: tentem escolher o menos medíocre.

Puccinelli tem resistido bravamente em sair candidato. Terá que decidir nos próximos 30 dias.

Ser prefeito da Capital significa para o ex-governador abdicar do projeto de 2018, no qual ele tentaria voltar para ao Parque dos Poderes.

Esse é o dilema.

Outro complicador: os deputados Júnior Mocchi e Eduardo Rocha foram cooptados pelo Governador Reinaldo Azambuja em função de interesses paroquiais.

Ambos querem que o PMDB se alie à candidatura Rose Modesto.

É provável que interesses interioranos estejam influindo no jogo sucessório da Capital.

No EstadoOnline de hoje, uma reportagem de Danilo Galvão, expressa em linhas gerais as dúvidas de alguns segmentos peemedebistas com o atual momento (aqui).

Na verdade, a candidatura de Puccinelli não interessa a Bernal, a Azambuja, a Marquinhos Trad, enfim, às cúpulas partidárias e suas variadas ramificações.

Se ele entrar no jogo, embaralha tudo. Projetos terão que ser revistos, alianças terão que ser rediscutidas, interesses diversos terão que ser manobrados.

Bernal e Azambuja têm tudo a perder. Por isso, não abrem o bico sobre o Italiano. Nem para o bem nem para o mal.