Artigo de Mário Sérgio Lorenzetto publicado originalmente no site campograndenews:
Joseph Goebbels, ministro de Propaganda de Adolf Hitler, dispensa apresentações.
Pouco ou muito, é conhecido de todos. Seu papel, fundamental, para a chegada e manutenção de Hitler ao poder vem sendo esmiuçado há décadas em todos os meios de comunicação.
Sergei Tchakhotine, o "Goebbels Vermelho", é o oposto. Militava no campo oposto e detinha uma erudição nunca vista. Ao contrário de Goebbels, seus estudos foram publicados em um livro: "A violação das massas pela propaganda política". Livro que, devido a sua importância, chegou a ser proibido na França - um país onde não existe proibição para a publicação de livros.
Tchakhotine é um ilustre desconhecido para a quase totalidade dos brasileiros.
Seus estudos mostram a importância de Pavlov para o domínio das massas. A ideia central é o reflexo condicionado. Discorre exaustivamente sobre como Goebbels e Hitler chegaram ao poder sem nada saber sobre propaganda, mas intuitivos, criaram uma vasta máquina de dominação das mentes alemãs e de parcela importante das populações de todos os países. A grande tarefa que Tchakhotine se impõe é a de criar um sistema para dominar as populações. Ele é o grande precursor dos atuais marqueteiros.
Não é possível entender como somos manipulados por eles sem a leitura de Tchakhotine.
Pela primeira vez um marqueteiro brasileiro "confessa" a origem de sua "arte enganatória". João Santana, o marqueteiro de Lula e Dilma, acaba de afirmar ao juiz Moro que admira Sergei Tchakhotine. Goebbels e Tchakhotine são os pais dos marqueteiros. "A violação das massas pela propaganda política" é a leitura ideal para todos os candidatos e, principalmente, para os eleitores que não desejam ser ludibriados.