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Game of Thrones: a sétima temporada e seus enigmas


Depois que a sexta temporada de Game of Thrones acabou, todo mundo sentiu: bateu, no primeiro momento, aquela fissura de quero mais.

A curiosidade é um comportamento individual que, transportado para a cultura de massas, pode influir na psicologia coletiva. Queremos que a história se feche para não vivermos a ilusão da eternidade.

 A indústria que produz um espetáculo de entretenimento dessa envergadura sabe que o segredo vale mais do que ouro.

Portanto, a operação para que a sétima temporada fique o máximo de tempo em sigilo absoluto deve queimar mais energia do que a própria produção propriamente dita.

As perguntas fervilham na cabeça dos fãs da série. Todos querem saber o que vai acontecer. Quem vai morrer? Quem vai viver? Quem terá o poder? Quem vai para o trono?

No fundo, com uma capa de drama Shakespeariano, fotografia e paisagens magníficas, diálogos curiosos, boa encenação e trama bem contada, dificilmente o telespectador resiste em acompanhar Game of Thrones porque pensa que ali existe uma mistura de história real com um pouco de ficção.

Mas é exatamente o contrário. Há uma base narrativa calcada na idade média, mas francamente  mortos-vivos, dragões, magias etc., tudo isso é uma embalagem que vem sendo repetida pelas artes há milênios.

Mesmo assim, é um entretenimento feito na medida para quem gosta de emoções fortes, aventura e reviravoltas surpreendentes.

Leia reportagem do El País aqui.