Fernando António Nogueira Pessoa (1888 — 1935, Lisboa), poeta insuperável, alma múltipla, referência para todos os tempos e todas as vidas, uno e fragmentado, pessoas de todas as formas, louco e manso, arcaico e moderno, enfim, homem livre na mais pura de sua expressão de sua liberdade.
Ele está em si e em outros. Está contido em esferas que formam arcos elípticos da personalidade mais complexa de todos os tempos.
No poema abaixo, Pessoa fala por ele mesmo: dispensa seus heterônimos e celebra deus numa prece que também faço minha: