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Defesa de Trad faz perguntas incômodas


A peça de defesa elaborada pelo advogado Fábio Trad a favor do vereador Airton Saraiva, que hoje ganhou repercussão com a decisão o desembargador Luiz Cláudio Bonassini, em solicitar elementos de prova que não foram incluídas no processo pela Procuradoria-Geral o Estado (chamadas “mídias digitalizadas e transcritas), foi obtida na íntegra pelo blog e se encontra publicada AQUI

Trata-se de documento que relata detalhadamente acontecimentos que levaram à cassação do prefeito Alcides Bernal pela Câmara de Vereadores. 

Quem tiver paciência de ler a peça processual poderá avaliar com clareza a visão da defesa sobre um tema extremamente controverso, atualmente considerado um instrumento político que poderá definir os rumos das próximas eleições. 

A Operação Coffe Break contem detalhes que estão longe da simplificação feita pela maioria dos eleitores de Campo Grande. 

Em determinado momento, o advogado Fábio Trad indaga: “se o órgão acusatório acreditasse mesmo que as reuniões entre os políticos faziam parte das atividades de uma associação criminosa, indaga-se: Por que não denunciou Rosiane Modesto – fls.724 – sétima linha – que participou das reuniões; por que não denunciou Carla Stephanini – fls.745 – nona linha – que participou das reuniões, inclusive em sua própria casa; por que não denunciou Wanderlei da Silva Matos – fls.653 – que participou ativamente das reuniões?”.

As perguntas vão pairar sem respostas até que a documentação chegue às mãos do Desembargador Bonassini. Cogita-se que o Ministério Público possa estar agindo politicamente para encobrir o envolvimento da vice-governadora, pré-candidata à prefeitura de Campo Grande. 

O assunto vai render.