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Borges: ausencia


Jorge Francisco Isidoro Luis Borges Acevedo (1899/ 1986). O labirinto de Borges é um deserto. Sua realidade é um delírio permanente. Suas palavras misturam campo, cidades, ruas, que se embrenham por bibliotecas infinitas. Tudo nele se interpõe: doçura, drama, atrito, facas, olhares, tango e Gardel, milongas e gaúchos, Bueno Aires e o mundo. A poética de Borges fazem as palavras dançar. É uma mágica que mistura enigma, desejos, corredores que não levam a nada e se encontram na mesma interseção de todas as coisas: Aleph. Ausência e presença. O sangue borgiano.