Reportagem publicada hoje no site Midiamax, do repórter Celso Bejarano, relata o seguinte:
"A vice-governadora e pré-candidata a prefeita de Campo Grande, Rose Modesto (PSDB) teve os sigilos bancário e fiscal quebrados por ordem judicial, informação confirmada pelo procurador-geral de Justiça de Mato Grosso do Sul, Paulo Cezar Passos. Rose é investigada por suspeita de ter integrado suposto esquema para tirar proveito político e econômico com a cassação de Alcides Bernal (PP) em março de 2014.
Rose era vereadora quando Bernal foi cassado pelos vereadores e a ausência do nome dela entre os 24 denunciados apresentados oficialmente pelo gabinete do procurador-geral durante coletiva de imprensa foi pivô de verdadeira crise institucional envolvendo a atuação do Ministério Público Estadual.
Ao todo, 13 dos 29 vereadores da cidade foram denunciados por participarem na suposta trama contra Bernal.
Rose Modesto foi flagrada em escutas telefônicas interceptadas pela Polícia Federal conversando com Gilmar Olarte, que ficou com o cargo após a cassação de Bernal, e supostamente articulando até negociações com fornecedores da Prefeitura".
Comento em negrito: O Procurador-Geral do Ministério Público Paulo Cezar Passos precisa dar uma explicação razoável à sociedade sobre as razões verdadeiras dessa omissão. Enquanto o MP tergiversar sobre o assunto a credibilidade da instituição continuará esboroando. Junto vai também a candidata Rose e o Governador Azambuja.
Custo acreditar que isso foi jogo combinado. Ninguém pode ser tão amador assim.
A vice-governadora está comprometida até a medula com a Operação Coffee Break. Na segunda-feira recebi mais de 90 minutos de gravações interceptadas entre ela, o ex-prefeito Gilmar Olarte, o jornalista Edson Godoy e outra personagem chamada Débora. Junto, uma cópia de relatório do Gaeco ( veja abaixo).
Tem que ter estômago para ouvir as conversas. Fico em dúvida se devo disponibilizá-las por questões éticas. Expor diálogos íntimos é algo que eu não desejaria que fizessem comigo, portanto, evito fazer com os outros.
Só o farei se avaliar que isso seja fundamental para que a opinião pública forme um conceito sobre a candidatura de Rose e a maneira republicana como trata a política e o poder.
Sei que na vida ninguém é santo. Mas todo político deve saber que o que ele faz na vida privada pode ter reflexo no comportamento público. Conversas desarmadas e domésticas podem revelar a alma da personalidade. É assim que funciona.
Veja documento exclusivo do Gaeco aqui.
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