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Midiamax mostra que Rose é o Olarte de saias


Não se trata de implicância, mas a candidatura de Rose Modesto à prefeitura da Capital está colocando em xeque a lisura e isenção do Ministério Público de Mato Grosso do Sul e o discernimento do governador Reinaldo Azambuja ao apostar numa aventura perigosa ao dar apoio a um nome pouco confiável em termos de gestão republicana. 

Mais uma reportagem do Midiamax (leia aqui) mostra que Rose envolveu-se de maneira suspeita com o ex-prefeito Gilmar Olarte, perpetrando, como se diz, "nebulosas transações", mergulhando de cabeça no jogo fisiológico e nos esquemas financeiros ainda não revelados por inteiro pelas investigações do Gaeco. 

A coisa toda é muita esquisita.

Se a cabeça do tucanato estiver voltado para velha máxima de que se "a imprensa está denunciado é porque ela está incomodando", o problema é de outra ordem: antigamente isso podia ser meia verdade, agora é mentira completa. Rose não está incomodando. 

Seu nome colocado na disputa pelo Governo não representa uma opção. Representa um conceito. E, nesse caso, o conceito é pelo rebaixamento, quando devia ser pela elevação do nível, pelo bom gerenciamento, pela competência. A cidade está vivendo um momento de caos. Rose não oferece nenhuma esperança por mudanças. Ao contrário. A morena é o retrocesso. Ela é o Olarte de saias. Os mesmos esquemas, os mesmos vícios, o mesmo populismo.

O eleitorado está mais atento do que nunca às denúncias. A coisa piora quando sente que existe cheiro de "acordão" no ar. Tá na hora de o MP deixar claro de que paira acima das querelas políticas paroquiais e faça o que tem que ser feito. Só isso.